sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Sistemática, Classificação e Biodiversidade

   A sistemática estuda a biodiversidade, isto é, os tipos e variações entre os seres vivos. Suas principais funções são:
  1.  Classificar e nomear os seres vivos
  2. Colocá-los em grupos para organizá-los
  3. Entender a importância da biodiversidade
  Karl von Lineé, conhecido como Lineu, acreditava que existiam mais de 10 mil espécies de seres vivos e hoje sabemos que existem mais de 30 milhões de espécies vivas. Devida essa grande variedade de seres, está a importância de selecioná-los e colocá-los em grupos a fim de separá-los e obter melhores estudos e pesquisas.
  Essa ideia nunca foi recente, pois os gregos já separavam os animais em terrestres, aquáticos e aéreos, enquanto as plantas como ervas, arbustos e árvores. Santo Agostinho também fez parecido: classificou em útil, nocivo e indiferente. Mas a classificação que hoje é usada é a do já mencionado Lineu. 
   Lineu acreditava que para classificar é necessário estabelecer as semelhanças. Mas ainda por cima é necessário investigar as semelhanças anatômicas, além das fisiológicas. 
    Assim desenvolveu-se a taxonomia, na qual classifica os organismo em hierarquias, estas conhecidas como táxons. 
     As categorias taxonômicas são as seguintes:
Reino - é o táxon que reúne os filos
Filo - Reúne classes semelhantes
Classe - reúne gêneros semelhantes
Ordem - reúne famílias semelhantes
Família - reúne gêneros semelhantes
Gênero - diferentes espécies com semelhanças estruturais
Espécie - É o táxon básico e depende das características exclusivas estruturais de um ser vivo que difere uma espécie de outra. E o mais importante: indivíduos de uma mesma espécie precisam ser capazes de cruzar entre si para gerar descendentes férteis, para serem considerados parte da espécie.
    O que Lineu não imaginava era contar com os avanços da genética e incluir nas classificações as evidências moleculares. 
      Abaixo temos um exemplo: 
      No reino estão todos os animais. Já o filo são todos os animais cordados (o que quer dizer que não entram na lista equinodermos, moluscos, artrópodes, etc.). Depois passamos para a classe mammalia, dos mamíferos. Nessa não estão inclusos répteis, aves, anfíbios, peixes e outros. Logo em seguida temos a ordem, que é a carnívora. Nessa não são inclusos os vegetarianos, por exemplo. A família que vem após é constituída somente de ursos. Uma curiosidade é que toda a família do reino animalia termina com idae, daí temos no exemplo ursidae. Fechamos mais ainda os grupos e chegamos ao gênero, que limita as diferenças, onde somente ursos bem parecidos estão inclusos. Por fim, chega-se à espécie Ursus americanus, que pode cruzar com outro Ursus americanus e gerar descendentes férteis que participarão da mesma espécie.
       Note que quanto mais perto da espécie, menor a variação de outras espécies. E quanto mais perto do reino maiores variações e consequentemente diferenças entre indivíduos. 

Nesse caso o domínio foi incluso antes do reino. São os domínios eucariontes e procariontes.

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