domingo, 1 de março de 2015

Obama e o envolvimento no Golpe de Estado na Ucrânia

      Barack Obama confessou no dia 2 de fevereiro envolvimento no apoio de ações de novas autoridades em Kiev para resolverem o conflito pela força militar de maneira bruta. “Nós ao nosso turno estamos convencidos que é preciso estabelecer o contato direto entre as autoridades em Kiev e as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk e esta opinião é cada vez mais partilhada, inclusive na Europa”, segundo o chanceler russo Serguei Lavrov.

http://br.sputniknews.com/portuguese.ruvr.ru/news/2015_02_01/Obama-admite-participa-o-dos-EUA-no-golpe-de-Estado-na-Ucr-nia-1754/
        Nações como a Alemanha e a França possuem envolvimento para tentar impedir um guerra civil na Europa, portanto tentar estabelecer diálogo entre as nações. Por esse motivo esse dois países participaram do acordo de paz posteriormente no dia  12 de fevereiro.
       "A situação atual na Ucrânia é caracterizada por uma atmosfera de medo e repressão", disse Arbuzov, ex-primeiro ministro da Ucrânia. Acrescentando que "as pessoas têm medo de expressar sua opinião. O roteiro golpista começou desde que Víktor Yuchtchenko perdeu as eleições para Yanukovitch em 2010, e a nova administração disse claramente que a Ucrânia não ia ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)." “Esta linha não convinha de maneira nenhuma aos Estados Unidos em primeiro lugar, e certamente a alguns de nossos sócios de então na União Europeia” O ex-chefe do Executivo ucraniano ainda concluiu: “Levou-se a cabo um planejamento muito sério do golpe e devo ser crítico ao reconhecer que não lhe prestamos a devida atenção à preparação de grupos paramilitares nas regiões ocidentais da Ucrânia e em países vizinhos”, observou. “Os corpos de segurança alertaram a respeito da presença destes esquadrões extremistas que se treinavam na Lituânia e na Polônia e se ocultavam entre agentes dos corpos da ordem e a polícia”.
       A decisão que culminou um golpe de estado veio após Viktor Yanukovich, ex-presidente ucraniano, ter decidido assinar acordo com a Rússia, desprezando o da União Europeia, UE, inclusive ocasionando uma onda de protestos que hoje se tornou em uma guerra civil que já matou 5.000 pessoas. E vem se intensificando desde janeiro com os bombardeios que só aumentam o número de vítimas.
  E outro golpe de estado pode ser dado na Ucrânia, alerta Arbuzov:
 "Não podemos  excluir que um novo golpe de estado pode ocorrer na Ucrânia, mas o problema não é apenas em perseguição de dissidentes. As pessoas não querem deixar cair valores errados, eles querem manter a sua fé na legitimidade da escolha feita em Maidan", disse ele. "O centro de tomada de decisão está a falhar com o nosso povo. As emoções dominam sobre o bom senso."
Sergey Arbuzov (http://imagem.vermelho.org.br/biblioteca/sergeyarbuzov55778.jpg)

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