Nós nos comunicamos constantemente e temos intenções na hora de falar. Se queremos algo, nos expressamos com as palavras. Se pedimos, seja o que for, usamos a fala e assim por diante. Esse ato, que fica entendido diretamente, é chamado de enunciação. Imaginemos uma situação:
Carol, na escola, chega em Ana e lhe diz o seguinte:
- Ana, você sabe o nome daquela nova professora?
A Ana poderia responder numa brincadeira um simples "Sei". Mas fica subentendido de que a garota quer saber QUAL o nome da professora. Nesse caso não há enunciação, pois o que ela pretende como resposta não é explicito na pergunta. Para que ocorresse um caso de enunciação, deveria ser feita a pergunta da maneira abaixo:
Carol, na escola, chega em Ana e lhe diz o seguinte:
- Ana, você poderia me dizer qual o nome daquela nova professora?
Está claro no enunciado que ela quer saber o nome da nova professora. Assim são em vestibulares, os enunciados não podem ser indiretos, porém diretos para o entendimentos conciso do que quer ser obtido como resposta. Ainda com o exemplo das duas meninas, a Carol é chamada de enunciadora, pois o enunciador é quem enuncia o que é perguntado. Já a Ana é a enunciatária, para quem se destina a enunciação.
Não há problema nenhum ocorrer a falta de enunciação no português oral, porém na hora de escrever uma redação devemos nos atentar se o que queremos passar está entendível. Essa é uma das primeiras dicas para fazer uma ótima produção textual!
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