Antigamente acreditavam que o homem americano era atóctone, que teria se formado e evoluído no próprio continente. A teoria foi refutada por que até hoje não foi encontrado outro fóssil humano senão o do Homo Sapiens.
A hipótese que era mais aceita até 1990 era a de Clóvis. Segundo esta, o ser humano americano teria vindo em grupos pelo estreito de Bering, saindo da Sibéria (Rússia) e vindo para o Alasca. Isso porque essa região teria uma faixa de terra em consequência da Era do Gelo, que permitiu que o nível do mar abaixasse. Encontraram no arquipélago de Clóvis, no Novo México, Estados Unidos, fóssil de um humano que data 11,5 mil anos atrás.
A hipótese foi refutada quando encontraram fósseis humanos no Chile que datavam 14,5 mil anos atrás. Alguns pesquisadores acreditam que aconteceram dois fluxos de migração: O 1º no Estreito de Bering, 14 mil anos atrás com origens aborígenes e africanas, e o 2º 11 mil anos atrás com origens asiáticas.
A arqueóloga brasileira Niède Guidon encontrou artefatos, restos de fogueiras que datam mais tempo ainda: 33 mil anos atrás. Ela acredita que o homem veio para a América da África, passando pelo Oceano Pacífico e chegando até a América do Sul. O problema foi a falta de fósseis humanos que datem mais do que os já encontrados.
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