No final do ano passado, 2013, iniciaram-se os primeiros casos de ebola, que se alastraram principalmente na Libéria, Guiné, Serra Leoa, Senegal e Nigéria. A questão é que a problemática só ganhou a atenção mundial nesses últimos meses, com o aumento do número de mortos e pela importância econômica comercial para muitos países. O dilema enfrentado pelos presidentes e toda a população é preocupante e necessita de soluções imediatas.
O ebola é um filovírus de nível de biossegurança 4, devido à letalidade provocada e a falta de cura à doença. Além disso, é um micro-organismo, existente na África desde a década de 70, no qual nunca recebeu a atenção necessária. Logo, as medidas de saúde pública adotadas nestes países africanos foram precárias e auxiliaram o maior desenvolvimento e transmissão da virose.
Outro fator que ainda colabora na disseminação é o de conflitos civis e as respectivas políticas abaladas nos países afetados. Parte da atenção que deveria ser voltada na saúde foi desviada para outros problemas internos de viés diferentes. Assim como em vários locais, a falta de planejamento foi prejudicial, principalmente às pessoas de classes mais baixas, uma vez que possuem menos acessibilidade aos hospitais.
Em virtude dos fatos, caso fossem tomadas medidas mais técnicas sobre o perigo do vírus, antes da atual epidemia, os impactos poderiam ter sido minimizados. O corpo humano é naturalmente sujeito à infecções e é parte da ciência avançar e buscar meios de cura em prol da sociedade. O ebola só está sendo altamente repercutido na mídia, já que a África é um cenário de exploração de fundamental importância na economia de grandes Estados desenvolvidos, sendo inclusive responsabilidade nacional e internacional para esta epidemia provocada.
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