quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

A descoberta dos vírus

     A humanidade convive com os vírus há um bom tempo. E a história deles começou aproximadamente m 1883. Adolf Mayer percebeu nas plantas do tabaco, a Nicotiana tabacum, algumas manchas irregulares que receberam denominação de mosaico do tabaco
Folha da planta do tabaco infectada. (Mosaico do Tabaco)

     Mayer já havia lido os estudos de Pasteur e Koch e sabia que um causador poderia ser um micro-organismo. Embora ao observar e estudar no microscópio, nada era identificado e nenhum sucesso era obtido na busca de um porquê. Fez uma tentativa que só justificou a presença do ser*: macerou folhas doentes e as colocou em um borrifador. Borrifou em plantas sadias. Estas ficaram doentes e pôde confirmar que o que causava aquilo era um ser vivo que se reproduzia e repassava a doença.
      Dimitri Ivanovisk se interessou no caso e iniciou seus estudos. Usou filtros - conhecidos na época - com a menor espessura e diâmetros para ver se o "causador" seria retido. Aconteceu o contrário, ele era tão pequeno que passava pelos poros. 
      Tempos depois notaram que  o causador dessa doença nas plantas resultava em coisas parecidas ao da raiva. Até então, nunca tinha sido visualizado no microscópio, mas já tinham noção da existência de micro-organismo e o batizaram de vírus, que do latim significa veneno. 
      Somente no século XX, com a descoberta do microscópio eletrônico, é que foi possível identificar o vírus do mosaico do tabaco, com seu formato de espiral.

Mosaico do Tabaco - Microscópio Eletrônico
Imagens retiradas de:
http://www.ecured.cu/images/thumb/0/05/Mosaico_tabaco.jpg/260px-Mosaico_tabaco.jpg
http://www.microbiologybook.org/mhunt/tobaccomos1.jpg

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