domingo, 11 de janeiro de 2015

Textualidade e Coesão

    A textualidade é formada pela coesão, de modo que todo texto deva ser coeso , usando os recursos da língua portuguesa. Podemos formar o texto coeso por:

Coesão por referência
    Esse tipo de coesão evita a repetição e informa a quem se refere por pronomes pessoais (ele, ela, nós, o, a, lhe, etc.), pronomes possessivos (meu, teu, seu, dele...), pronomes demonstrativos (este, esse, isto, aquele), advérbios e artigos. Essas palavras que evitam a repetição fazem referência a um termo já usado.
    Por exemplo: Joca saiu sorrindo depois de descobrir que ganhou as eleições. Ele mal podia acreditar na sua sorte tirada. 

Coesão por elipse
     Se não houver uso de pronomes, advérbios ou artigos, mas  por um verbo que subentende o pronome, a coesão é por elipse. Ex.: Laura vendeu o carro. Disse que precisava do dinheiro para pagar as dívidas.

Coesão Lexical
      Permite manifestação daquele que escreve, substituindo por substantivos do mesmo sentido. Veja o exemplo: Geraldo Alckmin escondeu a situação da crise hídrica em São Paulo. O capitalista despreocupado com a população anunciou os projetos para a situação somente quando as chuvas começaram novamente.

Coesão por substituição
      Abrevia sentenças inteiras servindo de predicado, colocando palavras para substituir as já ditas.

 Coesão textual indireta
     Precisa de um conhecimento do mundo pelo próprio leitor. Por exemplo: Ontem fui a uma festa de casamento. O bolo estava delicioso.
    O bolo não foi mencionado antes, mas já sabemos que em casamento existem bolos. Logo, a compreensão é fácil e coesa. 

Sem o uso de coesões textuais temos anáforas, as conhecidas repetições. por exemplo: Maria saiu para passear. Maria encontrou na rua dinheiro. Maria pode comprar aquilo que Maria mais queria. O texto fica poluído e desestimula o leitor a ler

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