Como visto até então nos estudo dos poríferos, esses animais são Parazoas e portanto não possuem tecido como nos demais filos. Entretanto suas células são bem diferenciadas e permitem a constituição corporal desses organismos.
(Veja sempre a imagem para entender melhor) A parte externa da esponja que reveste seu corpo é constituída por células chamadas de pinacócitos. Entre algumas delas existem outras células que são chamadas de porócitos. Essas células é que formarão os poros do animal, por onde entrarão água, O2 e partículas nutritivas. Essas células são de característica cilindradas e possuem um orifício tubular que sai de um extremo ao outro.
A espongiocela, a cavidade interna do animal, é toda constituída por coanócitos, uma célula circular com vários flagelos. Os flagelos são responsáveis por criar ondas na água e levar a H2O, o gás oxigênio e os nutrientes para a sua célula. Do mesmo modo empurra para forao gás carbônico e as excretas resultantes do que não foi digerido.
Algumas bactérias e nutrientes acabam sendo fagocitadas pela membrana citoplasmática dos flagelos e levado para dentro do coanócito, onde são englobadas por bolsas citoplasmáticas, o fagossomo. E por endocitose é passada para outra célula da esponja, o amebócito.
O amebócito faz parte do meso-hilo, a parte entre os pinacócitos e coanócitos, responsável pela função estrutural do animal. Além disso, os nutrientes vindos do fagossomo do coanócito por exocitose é utilizado para se alimentar e passar para as demais células nutrientes necessários para a digestão.
A transferência de alimentos de uma célula à outro é demonstrada no canto direito da imagem abaixo.
Finalmente, a digestão incompleta desse animal ainda pro cima é intracelular, já que só ocorre dentro das células.
Imagens retiradas de: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNx2mf6sJw8zmn1z1Ih_sEKyEdHjVe25oLrImcaGqfYOQudJW4KXl3MCX1QUcXKdc2XwC8amyNx1rLIK8a4BGnJPAC37k8w6DLydkWUDFi2n1bqX5YXsnFlOCxBNrc7R5QsKe6LHWsbtM/s320/bio.png
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