sábado, 7 de fevereiro de 2015

Entre os Muros da Escola

  [...]   François Marin (François Bégaudeau) trabalha como professor de língua francesa em uma escola de ensino médio, localizada na periferia de Paris. Ele e seus colegas de ensino buscam apoio mútuo na difícil tarefa de fazer com que os alunos aprendam algo ao longo do ano letivo. François busca estimular seus alunos, mas o descaso e a falta de educação são grandes complicadores. [...](sinopse de http://www.adorocinema.com/filmes/filme-58151/)
     Ao contrário do que muitos pensam, ainda na França, existem muitas escolas cuja infraestrutura e o ensino não são dos melhores, embora os avanços da nação. Esse filme é fundamental para o entendimento da relação escola-professor-aluno que precisa, e muito, ser discutida e reavaliada em muitos territórios dos hemisférios terrestres, inclusive no próprio Brasil.
       A escola, sem os alunos acaba por sendo inexistente e sem sentido. Só existe com esse aspecto. E, cada vez mais, a escola acaba se tornando como um cenário prisional, onde o aluno chega para estudar e se mantém no ambiente aprisionado pelos sistemas burocráticos e aborrecentes das instituições escolares.
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        Realmente a relação entre professores e alunos torna-se muito complicada com o passar dos tempos. Na noção, principalmente de adolescentes, é muito complicado aceitar a imposição do professor que tenta impor as regras que nem ao mesmo são compreendidas por aqueles que as colocam na escola. Se, para até mesmo aceitar aquilo que os próprios pais pedem ou impõem, é difícil, quem diria um professor para tentar colocar alguma coisa que o próprio estudante não deseja. São vários os castigos e punições que são usados e lembram militarismo: a imposição do medo.
         Coordenadores e diretores repreendem professores que até mesmo descarregam o que lhes foi colocado para os alunos. E, para os próprios professores, caso não possuam uma visão mais ampla e fora dos sistemas metódicos e repressores escolares, não conseguem entender a situação dos alunos até mesmo por terem passado pela mesma situação: não terem sido compreendidos quando mais jovens. 
           Cada vez mais, caso nada seja feito e a relação da sociedade pode se tornar mais complexa e de difícil resolução, algo que provavelmente nunca será resolvido, já que as pessoas continuarão com os mesmos pensamentos nas questões de ensino. 
            É claro que essas são poucas de minhas impressões que podem ser refletidas de intuitos de filosofia e sociologia no filme. Com ele você poderá entender muito mais do que aqui escrevo. Infelizmente não posso discorrer todo o filme e expor tudo que se passa pelo meu pensamento acerca do assunto. É interessante que você reflita a respeito. 

Trailer


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