domingo, 15 de março de 2015

O atual Cenário Brasileiro I: Crise Econômica

      Hoje, dia 15 de março de 2015, o Brasil completou 30 anos de democracia desde a posse de José Sarney. Infelizmente, hoje não foi "comemorada" da maneira adequada com uma manifestação nos estados brasileiros que não representou as verdadeiras necessidades do país e mais demonstraram ódio e repudio à presidente do que críticas construtivas ao que há de errado em cada estado. Ela não é a única responsável por manter o país e independente de qual fosse o presidente que assumisse o mandato agora em 2015 faria o mesmo que está sendo feito por ela parar tentar frear a inevitável crise econômica: que será a primeira a ser discutida 
      Marcos Nunes Carreira, ano passado, já havia especulado sobre isso: "  “ (...) nova matriz econômica” — co­mo ficou conhecida a política econômica adotada pela presidente Dilma Rousseff (PT), em 2011. Devido a isso, o próximo governo, sendo Dilma ou não (só outubro dirá), precisará fazer fortes reajustes para que o Brasil não sofra com uma grande crise. (...)"
         Vimos em jornais, inclusive no período da copa, que foram registrados o baixo crescimento e a baixa taxa de investimentos. Ainda do Jornal Opção (referências http://www.jornalopcao.com.br/reportagens/2015-sera-o-ano-dos-reajustes-para-economia-brasileira-entenda-o-porque-7027/), ressalto:
"[...]
Para os próximos anos, as projeções da Focus são: 1,8% (2015), 2,5% (2016), 3% (2017) e 2,8% (2018). Assim, é possível ver que o ano que vem sofrerá com condições piores que as vividas atualmente. Por quê? Podemos analisar, por exemplo, o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre deste ano: o crescimento foi de 0,2% em comparação com o trimestre anterior. Não foi um bom resultado, visto que ficou clara não apenas a retração do consumo das famílias (0,1%), como a queda de 0,8% da indústria, além do negativo desempenho dos investimentos (-2,1%). (...)
O cenário geral apresentado acima é, sem sombras de dúvidas, preocupante. Sobretudo quando colocamos em análise um dos principais problemas no Brasil atualmente: a inflação. Marcel Grillo Balassiano, economista do setor de economia aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, lembra que a inflação fechou 2013 em 5,9%, bem acima da meta de inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional de 4,5% e acima também da “meta informal” do Banco Central (BC), que foi de 5,84%. Em maio, a inflação (em 12 meses) foi de 6,4%, e, segundo o último relatório Focus, deve encerrar o ano em 6,5%, no topo do intervalo de tolerância. (...)
Esse controle, de acordo com Balassiano, fez com que a inflação dos administrados fosse de “apenas” 1,5%, enquanto a inflação dos livres ficou acima de 7%. A título de comparação, em 2012, a inflação dos administrados foi de 3,7%, e dos livres foi de 6,6%. À primeira vista, esse controle parece benéfico. Contudo, a redução drástica do preço de alguns produtos, como aconteceu com a energia elétrica, cria uma bola de neve que irá estourar no futuro, pois cria dívidas que serão pagas pelo povo. No caso, tudo indica essa bola estourará no ano que vem. Como diz Nathan Blanche, um dos mais respeitados economistas do país, basta comparar com uma empresa. “Se uma empresa começar a vender produtos abaixo do preço de custo ela quebra. Governo não quebra, pois emite moeda e dívidas, que o povo irá pagar no futuro.”
(...)
Para o deputado estadual Luis Cesar Bueno (PT), o cenário pessimista que é colocado por “setores ortodoxos da economia e por alguns políticos reacionários” tenta apenas “desequilibrar o jogo político que, hoje, é extremamente favorável à presidente Dilma”. Ele reconhece que o PIB não “cresce a ritmo chinês”, mas diz que o Brasil ainda está muito além da Europa e dos Estados Unidos.
“A Inglaterra, a Espanha, Portugal e França trabalham para manter o ritmo e não conseguem. Os Estados Unidos, que estavam em um processo de recessão constante, estão passando por um processo de estagnação. E enquanto todos estão nessa situação, no Brasil está tendo emprego. Não es­tamos em processo de recessão. Estamos mantendo nossos empregos, a âncora cambial está estável, a Bolsa de Valores está em alta e a inflação controlada. Esses são os princípios fundamentais para que o Brasil retome o ritmo de desenvolvimento.”
Para apoiar seu argumento, o deputado usa como exemplo o valor do dólar no período FHC e agora. “Para se ter uma ideia, o dólar na época do presidente Fernando Henrique Cardoso era R$ 4. 
[...]"

       Ainda vale relembrar que o nosso país depende muito de países que atualmente estão em crise como EUA e componentes da União Europeia, como Espanha, por exemplo. E o agronegócio ainda nos mantém atrelados a ele principalmente pelo Oriente Médio e índia.
      É claro que a Dilma está enfrentando dificuldades no cenário econômico, mas já percebemos indícios da crise há um bom tempo atrás. Se você lembrar de suas compras em supermercados saberá o como já estava te afetando. 
       A inflação já está há tempos e só foi maquiada, entretanto chegou um momento em que isso não pôde continuar.  A realidade é que a inflação é inevitável em um país. Desde o ano passado já foram calculados e divulgados os prováveis aumentos do dólar. 
      Ainda há muito o que dizer diante esse cenário, pois uma crise não é motivo de pedir impeachments sem fundamentos e ainda mais manifestações de reacionários e pessoas em prol PSDB, bem como manipulações feitas pela mídia, somente para tirar a presidente do poder.
      
http://www.not1.com.br/wp-content/uploads/2011/08/crise-eua-efeitos.jpg
 

Por que o galego português foi a língua do lirismo do trovadorismo? (De Sibila)

Importante para o conhecimento e entendimento do trovadorismo, esse texto produzido por  Francisco da Silveira  Bueno, do site http://sibila.com.br/mapa-da-lingua/a-formacao-historica-da-lingua-portuguesa/11374 diz basicamente tudo, de um modo bem explicado:

"[...]
      Em toda a época trovadoresca, desde o século XII até o começo do século XV, a língua galego-portuguêsa foi o grande veículo da poesia lírica de toda a Península. A razão deste fato está na indiscutível ascendência da Galícia que, desde o século XI em diante, graças ao poderoso centro irradiador de Santiago de Compostela, se sobrepôs a todos os demais Estados Hispânicos, embora não tivesse independência nem corte, fazendo parte da monarquia asturo-lionesa e mais tarde de Castela e Leão. Desde que, falsa ou verdadeiramente, se descobriu em Padron o túmulo do apóstolo Santiago, fato que veio galvanizar os povos da Espanha contra a dominação dos mouros, o grande santuário tomou tamanho impulso que chegou a rivalizar com Roma e Jerusalém. Todos os grandes feitos de armas foram desde esse momento atribuídos à intervenção do santo que passou a ser o símbolo do cristianismo na luta contra o islamismo. Sob a sábia administração de seus arcebispos quase tão poderosos quanto o Pontíficio e Roma, principalmente o famoso Gelmirez, Santiago sobrepujou em prestígio a todas as cortes por mais importantes que pudessem existir na Península. As romarias até hoje famosas atraíam romeiros de toda a Europa, mas especialmente da França e da Alemanha. Eram dias, semanas e meses de festas contínuas, festas mescladas de grande profanidade, ao menos, no começo. Todas as tradições artísticas da Galícia, tradições pagãs de danças, cantos e músicas tiveram então grande desenvolvimento, sendo levadas e comunicadas aos demais Estados pelos romeiros. Se havia cantos em latim a maioria era em romanço, isto é, no que depois se denominou galego-português ou simplesmente galego. De todos os falares hispânicos, foi certamente este o que mais rapidamente se aperfeiçoou e se desenvolveu, ganhando muito do prestígio de seu santuário e das suas festas conhecidas em toda a Europa do momento. Não havia ainda o prestígio político castelhano para levantar e impor o seu dialeto aos demais Estados anexos, nem tinha Castela, nessa época, importância alguma, pois, se importância houvesse, seria a dos reinos unidos de Astúrias e Leon do qual fazia parte a Galícia. A causa, portanto, de se impor o galego-português como expressão lírica do período trovadoresco foi o prestígio internacional, religioso e artístico de Compostela.
      Nessa época ainda não se haviam positivado os característicos diferenciadores que hoje tão diferentes fazem o castelhano e o galego. Não tinha aquele em sua fonética os sons representados por h, j, pronunciando como o português ainda pronuncia com f e j prepalatais. Desta forma, era muito mais fácil o aprendizado do galego por castelhanos e navarreses ou por quaisquer outros da Península. Por encontrar-se em Compostela e centro artístico da Espanha, de mais fácil contacto com a França, Alemanha e outros povos europeus, muitos príncipes aí se detinham para apurar a sua formação intelectual, como foi, por exemplo, o caso do grande Afonso X, o Sábio. Todos os de tendência artística, que se confundiram então na grande massa dos jograis e menestréis, procuravam a Galícia como vemos que daqui saíram todos os grandes trovadores que fizeram as honras das demais cortes do país. Bernardo de Bonaval, o mais antigo segrel de Espanha, viveu na corte de S. Fernando, em Sevilha, depois de haver estado em Jaen. Afonso Eanes do Coton esteve em Castela, em Sevilha, foi contemporâneo do Rei Sábio que lhe dedicou violenta sátira e morreu assassinado por Pero da Ponte, outro jogral galego de grande fama e audácia, matador e plagiário de Coton. Roi Páez de Videla foi o trovador da casa de Haro, na Biscaia.
Antes de Afonso X, já outro rei, Afonso IX de Leão, avô do precedente, aprendera a poetar em Compostela. Reinou em 1118 e foi depois o fundador da Universidade de Salamanca. Ray Soares, de Taveiroos, o mais antigo trovador que Michaelis encontra na cronologia trovadoresca de Portugal, poeta oficial da corte de Sancho, era também galego. Como estes poucos aqui citados, entre os poetas todos do Cancioneiro da Vaticana, diz o Padre José Mouriño, setenta e cinco são da Galícia certamente; trinta outros podem ser da Galícia ou de Portugal porque os territórios eram comuns embora hoje não o sejam mais; e apenas trinta outros pertencem a outras partes da Espanha que não as duas supramencionadas.
      Este exército de trovadores levou por toda a Península a sua língua materna e com a beleza de suas composições impuseram tais poetas o galego-português. Foi certamente a época mais bela da Galícia, o momento em que, como escreveu Menéndez y Pelayo no tomo III de sua Antologia: “Cremos que el despertar poético de Galicia hubo de coincidir con aquel breve período de esplendor que desde los fines del siglo XI hasta la mitad del siglo XII pareció que iba a dar a la raza habitadora del Noroeste de la Peninsula el predominio y hegemonía sobre las demás gentes de ella. Durante los reinados de Alfonso XI, de doña Urraca y del Emperador Alfonso VII, el espírito gallego, encarnado en la colosal figura del arzobispo Gelmirez (personificación al mismo tiempo de la iglesia feudal) se levanta con incontrastable empuje y cumple a su modo una obra civilizadora, acelerando la aproximación de España al general movimiento de Europa”.
Por isto pôde dizer o introdutor anônimo do livro Poesía Gallega Medieval, colección Dorna — Argentina — 1941: “Este verter caudaloso de Galicia por medio de la lírica de sus trovadores, había fatalmente de conducir a una grata pero peligrosa popularización de su lengua original. La divulgación del gallego por otras latitudes, por otros climas, tenía el peligro de una disvirtuación, de una adaptación, máxime siendo sencillo como flor campesina. Pasa primeramente a Portugal, corre por León hacia las Castillas y se convierte en lenguaje de poetas, de reyes, de nobles, de clérigos” (p. 10). O que está concorde com o ensinamento do genial Pelayo: “La lírica de los trovadores fallegos, de Galicia pasó a Portugal con todos los demás primitivos elementos de la nacionalidad portuguesa, condecorada con el pomposo nombre de lusitana para disimular sus verdaderos orígenes, que en Galícia y León han de buscarse”.
      Estes parágrafos pugnam pelas origens reais e incontestes, galegas, de toda a poesia trovadoresca da Península, não só cultivada em Portugal, mas em todo e qualquer ponto da Península. Debalde a ilustre Carolina Michaelis de Vasconcelos, tornada mais portuguesa do que os próprios portugueses, luta e se esforça por provar que tal poesia teve seu nascer em Guimarães, que se desenvolveu nas incipientes cortes dos primeiros condes portucalenses. Muito antes que existisse Portugal, já no século XI, como vimos, Galícia, mercê dos esplendores de seu famosíssimo santuário de Compostela, dominava soberana toda a Espanha em matéria de arte; canto e música, ambos conjugados para a dança. Não seria Guimarães e muito menos Santarém que iriam disputar a primazia a Santiago de Compostela diante de quem empalideceu Roma e Jerusalém. Portugal, mais do que qualquer outro Estado hispânico, por causa da sua íntima união com Galícia aprendeu mais depressa e, certamente, com maior perfeição, a poetar à moda trovadoresca. Teve seus poetas de fama, mas foram todos discípulos e aprendizes dos grandes de além Minho.

[...]"

sábado, 7 de março de 2015

A importância da água potável e mineralizada

          A principal importância da água potável está no consumo, para escovar os dentes, lavar as mãos, preparar os alimentos e outras atividades que estão vinculadas à saúde do corpo humano. Não há necessidade, como exemplo, de uma água, preparada para consumir, ser utilizada para descargas, lavagem de calçadas e outras atitudes que desperdiçam inconsequentemente.
          Os padrões são definidos pelas legislações e devem ser cumpridos rigorosamente, já que envolve diretamente o bem-estar populacional. Caso esses cuidados não fossem tomados, os investimentos em saúde pública deveriam ser melhorados e incluiriam gastos governamentais, muitas vezes maiores do que os do tratamento de água.
            O ideal é que o índice microbiológico seja ausente, tendo em vista do mal causado por vírus, bactérias, protozoários e fungos. Além disso, há a dificuldade de eliminá-los conforme o exigido - São questões como essas que influenciam para criação dos equipamentos que posteriormente serão analisados. Mesmo que haja um intenso tratamento, logo que a água escoa pelas tubulações, que propiciam o crescimento de micro-organismos, sairão pela torneira, juntamente com a água que chega para o consumo, Deve haver a minimização de turbidez. Outro item é de evitar, ao máximo, substâncias químicas, tanto que, conforme os malefícios causados, suas concentrações diminuem de mg/L à g/L.
            A água é rica em sais minerais fundamentais ao funcionamento do organismo. O inviável da água desmineralizada é a ausência de minerais ou íons dissolvidos. 

            Alguns sais que podem ser encontrados na água podem ser o fosfato de cálcio, flúor, carbonato de cálcio, que agem principalmente nos ossos e dentes, potássio - associado ao sódio, no sistema muscular. Esses exemplos podem, respectivamente, causar osteoporose ou raquitismo, cáries dentárias, diminuição da atividade muscular e inibição de algumas funções corporais pela falta de cada íon ou sal mineral. 

Imagem de http://www.beautyestetica.com.br/wp-content/uploads/agua.jpg

Cartografia

  
   A cartografia é o estudo e representação do espaço geográfico.  Ela pode ser computadorizada, devido aos grandes sucessos e inovações tecnológicas, que seriam os mapas e cartas representados graficamente pelo computador, ou ainda podem ser convencionais, quando a representação ocorre no papel. 
    Há muito tempo a cartografia vem sendo representada e estudada. A mais antiga representação da Terra foi a da Mesopotâmia (Oriente Médio).
    Como a Terra tem um formato geoide (uma esfera achatada nos polos), é extremamente difícil representá-la no plano. Hoje sabemos que a representação mais fiel é a do globo terrestre. Na Idade Média surgiu um mapa, o T-O Isidoro, cujo formato era de um disco:


    O mapa dele representava diferentes aspectos, como os cristãos. O T nele contido representava a Santíssima Trindade e traz a Ásia como o centro do mundo, já que é o berço das religiões. Os mares e oceanos estão representados ao redor, com apenas três continentes: África, Ásia e Europa.
    Os mapas seguintes, europeus, sempre colocavam-se no topo para demonstrar superioridade. Vemos isso até hoje com as projeções eurocêntricas, onde estão representados no hemisfério norte e praticamente centralizados.
      A partir do século XV as grandes navegações haviam começado, pela motivação do comércio, trazendo progresso à cartografia, totalmente na mão dos navegadores que usavam-na como artifício, além de ferramentas como astrolabis, bússolas nas caravelas.
     Do século XVI ao XIX os cartógrafos eram os astrônomos e elaboravam mapas como estratégias de guerras. A cartografia atual, desde o século XX, se modernizou com fotografias aéreas, imagens de satélite, sensoriamento remoto, GPS, geoprocessamento e são fundamentais para a representação do espaço atual, recebendo,sejam mapas ou cartas, funções mais abrangentes. 

Imagens de:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOkFzhcoh-jCN7bYFwm5E3AWfnyU70gI2XLoLPaOhMc9IaN7rw8DoKG0WyvmhWyuG8fclGlTFGH8Nx0cPWu_2-mNsn-AfGLDtZ6inApsxeVdiMHjRCHyTDsKPnE50ZFrUPcdeXlCJ7Egk/s1600/cartografia-historica-geo-fluxo-exp.jpg
http://www.brasilescola.com/upload/conteudo/images/139126138a31a3e2bfbafdc6fccb8d25.jpg
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000001854/md.0000022616.jpg

Babilônios

    
     Os babilônios povoaram o norte da região mesopotâmica, dominando os sumérios e acádios, criando o 2º Império ou Império Babilônico.Dentre um dos destaques foi o rei Hamurabi que conquistou toda Mesopotâmia e formou um império com capital, de forma que a unificou de forma centralizadora e autoritária.
      Foi ele que criou o Código de Hamurabi, leis que se basearam no princípio de talião: aquilo que você fizesse de mal ao outro, te puniria da mesma forma (mais ou menos "olho por olho e dente por dente"). Ele acreditava que não bastaria que as leis estivessem simplesmente gravadas em argila, mas inclusive em uma grande pedra que ficasse para que todos pudessem ver. O código tinha 280 artigos. Tudo isso só foi desenvolvido por ele para controlar e organizar a sociedade, o que persiste até os dias de hoje.
       Os babilônios (também chamados de amoritas) que desenvolveram um calendário como os que usamos hoje em dia, com os 7 dias na semana que faziam referência aos astros que tinham conhecimento. Eles tinham uma excelente observação quanto aos astros que desenvolveram até um relógio de sol totalmente preciso. 
Lua-Segunda, Marte-Terça, Mercúrio-Quarta, Júpiter-Quinta, Vênus-Sexta, Saturno-Sábado e Sol-Domigno
         Nabucodonosor foi outro imperador famoso como Hamurabi, quem construiu Jardins Suspensos na Babilônia para sua esposa que adorava flores na infância. Outra construção em dedicação à ela foi a Torre de Babel. Os babilônios até conquistaram os hebreus e Jerusalém sob seu comando
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Jardins suspensos

Torre de Babel
Imagens retiradas de:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/fc/Pieter_Bruegel_the_Elder_-_The_Tower_of_Babel_%28Vienna%29_-_Google_Art_Project_-_edited.jpg/1280px-Pieter_Bruegel_the_Elder_-_The_Tower_of_Babel_%28Vienna%29_-_Google_Art_Project_-_edited.jpg
http://renatatilli.com.br/blog/wp-content/uploads/jardins-suspensos-da-Babilonia-7.jpg
http://www.culturamix.com/wp-content/uploads/2013/07/Ass%C3%ADrios-e-Babil%C3%B4nios-Diferen%C3%A7as-e-Semelhan%C3%A7as-Hist%C3%B3ricas.gif
http://www.saberespractico.com/wp-content/themes/imagination/etimologia-dias-semana.png
http://www.sohistoria.com.br/ef2/mesopotamia/p3.php

domingo, 1 de março de 2015

Uso do G ou J / Onde ou Aonde / Cessão, Seção, Sessão

G ou J?
      Para você que possui uma leitura constante e com certeza não deve ser problema o uso do g ou j. Mas ainda existem pessoas, devido ao sistema de ensino defasado e os n motivos que desestimulam estudantes para hábito da leitura. Mas vale a pena rever algumas regras que podem te salvar no caso de confundir ou esquecer de como se escreve algum vocábulo.
       Ambos são representados pelo mesmo fonema /ʒ/ em muitas instâncias.  Basta seguir as orientações para evitar o erros:
  • Se escreve com g palavras terminadas em agem, igem, ugem, como coragem, fuligem, ferrugem. Uma exceção é o verbo viajar, viajem (que eles viajem.) Atenção viajem (verbo) e viagem (subs.) indicam sentidos diferentes e ambos existem na língua portuguesa.
  • Terminações ágio, égio, ígio, ógio, úgio são garfadas com g. Exemplos: colégio, prestígio, relógio, refúgio, pedágio.
  • Se a palavra começa com a, segue com g. Ex.: agência, agenda, agir. Exceção: o verbo ajeitar.
  • Palavras indígenas ou africanas são escritas com j. Como pajé, jiboia, canjica. 
  • Se depois da vogal i ou e o fonema /ʒ/ se escreve com g. Já quando depois de a, o, u o fonema é escrito com j. Exemplo: gelo, jaca.
  • Para ter certeza se uma palavra é escrita com j busque outra de mesma família. Veja: sujo - sujeira; loja - lojista; laranja - laranjeira. Essa regra requer um conhecimento básico da escrita de outras palavras. 
Onde ou aonde? 
        Causa muita dúvida e naturalmente falamos errado. O aonde é pouco usado e substituído pelo onde.
         A palavra onde é empregada com verbos que não dão ideia de movimento. Exemplo: onde você fica depois da escola? Onde você compra biscoitos recheados? Onde está o livro? Já o aonde é usado quando há indicação da sensação de movimento na frase: Aonde você vai? Aonde você foi depois do jantar? Aonde você saiu com sua namorada?

Cessão, Seção ou Sessão? 
         Cessão - ato de ceder alguma coisa (a cessão de direitos foi divulgada ontem)
         Sessão - intervalo de tempo (sessão de cinema, sessão de aula)
         Seção - Setores, parte de algo (Seção de esportes, seção de produtos de limpeza no mercado)

Habitat, nicho ecológico e o Princípio de Gause

    Como já visto os conceitos de ecossistema e comunidade é importante estudar agora os conceitos que envolvem os tipos de meio ambiente em relação aos seres vivos. 
     O ambiente com características físicas e bióticas é chamado de habitat. Por exemplo, um esquilo que vive nas árvores canadenses está em um habitat, enquanto a onça pintada no pantanal mato-grossense está localizada em outro. Nesse caso nos referimos apenas do ser vivo e o ambiente em que vive.  O habitat é essa vida levada dos organismos bióticos com o abiótico. (se não lembra desses conceitos de biótico e abiótico revise aqui). 
      Entretanto, quando nos referimos do habitat de indivíduos juntamente ao conjunto de adaptações ao meio em que vive, não só considerando a localização dele, nos referimos ao nicho ecológico.  O nicho é formado por um conjunto de adaptações que o animal tem ao meio que se localiza, nas quais podem ter sido obtidas há muitos anos atrás. Pegando o exemplo do esquilo: o nicho ecológico dele inclui a vivência nas árvores, a fuga de predadores, os costumes que ele possui (armazenar comida nas bochechas por exemplo), o conhecimento da área e consequentemente de estratégias para não ser devorado, os locais em que há água e comida, bem como tudo isso e bem mais está relacionado com o nicho. Veja que isso é muito mais amplo do que o simples habitat, um conceito menos abrangente. 


      Até agora vimos somente o organismo individualmente (o esquilo) sem outra interferência de outras comunidades, de outros indivíduos. Quando acontece de duas comunidades, dois indivíduos ocuparem o mesmo habitat e mesmo nicho ecológico ocorre uma competição ecológica entre eles para sobreviver naquela região. A isso chama-se princípio de Gause, pois foi ele o responsável por elaborá-lo. 
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      Quando Gause estudava os protistas, especificamente o Paramecium aurelia separadamente em uma cultura isolada notou o crescimento dele crescentemente. O mesmo aconteceu com o Paramecium caudatum isoladamente. Acontece que quando ambos foram introduzidos no mesmo tubo de ensaio e por conterem o mesmo nicho ecológico, o P. aurelia compete com o P. caudatum, diminuindo a população da segunda espécie. 
         E com Gause introduzindo no mesmo tubo de ensaio uma espécie de P. caudatum e outro protozoário, o Paramecium bursaria, cresceram ambos sem competir um com o outro. Após ele estudar esses dois organismos em convívio notou que isso só foi possível porque o nicho ecológico deles era diferenciado. Enquanto um se alimentava do que continha apenas da parede do tubo (P. bursaria), o outro se alimentava em suspensão, no meio líquido do tubo de ensaio (P. caudatum). 
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          Portanto, para concluir, Georgyi F, Gause elaborou os princípios da competição ecológica que levou seu nome (Princípio de Gause) que diz o seguinte:
  1. Organismos em competição com mesmo nicho podem levar um deles à extinção;
  2. Pode haver a expulsão de uma comunidade ou do organismo que está competindo. Geralmente essa questão é resolvida com lutas entre animais;
  3. Uma ou ambas podem mudar o nicho ecológico para pararem de competir.
 Imagens retiradas de:
http://wallpaper.ultradownloads.com.br/46609_Papel-de-Parede-Esquilo_1600x1200.jpg
http://interna.coceducacao.com.br/ebook/content/Pictures/2002-22-143-15-i009.jpg
http://goose.ycp.edu/~kkleiner/envbio/envimages/L11Popgrowth/10paramecium.jpg

Obama e o envolvimento no Golpe de Estado na Ucrânia

      Barack Obama confessou no dia 2 de fevereiro envolvimento no apoio de ações de novas autoridades em Kiev para resolverem o conflito pela força militar de maneira bruta. “Nós ao nosso turno estamos convencidos que é preciso estabelecer o contato direto entre as autoridades em Kiev e as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk e esta opinião é cada vez mais partilhada, inclusive na Europa”, segundo o chanceler russo Serguei Lavrov.

http://br.sputniknews.com/portuguese.ruvr.ru/news/2015_02_01/Obama-admite-participa-o-dos-EUA-no-golpe-de-Estado-na-Ucr-nia-1754/
        Nações como a Alemanha e a França possuem envolvimento para tentar impedir um guerra civil na Europa, portanto tentar estabelecer diálogo entre as nações. Por esse motivo esse dois países participaram do acordo de paz posteriormente no dia  12 de fevereiro.
       "A situação atual na Ucrânia é caracterizada por uma atmosfera de medo e repressão", disse Arbuzov, ex-primeiro ministro da Ucrânia. Acrescentando que "as pessoas têm medo de expressar sua opinião. O roteiro golpista começou desde que Víktor Yuchtchenko perdeu as eleições para Yanukovitch em 2010, e a nova administração disse claramente que a Ucrânia não ia ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)." “Esta linha não convinha de maneira nenhuma aos Estados Unidos em primeiro lugar, e certamente a alguns de nossos sócios de então na União Europeia” O ex-chefe do Executivo ucraniano ainda concluiu: “Levou-se a cabo um planejamento muito sério do golpe e devo ser crítico ao reconhecer que não lhe prestamos a devida atenção à preparação de grupos paramilitares nas regiões ocidentais da Ucrânia e em países vizinhos”, observou. “Os corpos de segurança alertaram a respeito da presença destes esquadrões extremistas que se treinavam na Lituânia e na Polônia e se ocultavam entre agentes dos corpos da ordem e a polícia”.
       A decisão que culminou um golpe de estado veio após Viktor Yanukovich, ex-presidente ucraniano, ter decidido assinar acordo com a Rússia, desprezando o da União Europeia, UE, inclusive ocasionando uma onda de protestos que hoje se tornou em uma guerra civil que já matou 5.000 pessoas. E vem se intensificando desde janeiro com os bombardeios que só aumentam o número de vítimas.
  E outro golpe de estado pode ser dado na Ucrânia, alerta Arbuzov:
 "Não podemos  excluir que um novo golpe de estado pode ocorrer na Ucrânia, mas o problema não é apenas em perseguição de dissidentes. As pessoas não querem deixar cair valores errados, eles querem manter a sua fé na legitimidade da escolha feita em Maidan", disse ele. "O centro de tomada de decisão está a falhar com o nosso povo. As emoções dominam sobre o bom senso."
Sergey Arbuzov (http://imagem.vermelho.org.br/biblioteca/sergeyarbuzov55778.jpg)