Nesse ano se falou muito na crise hídrica de São Paulo. E muito se falou também em usar o volume morto. Mas o que é? Ele é um reservatório de 400 milhões de m3 abaixo das comportas do Sistema Cantareira. Ele também é conhecido como Reserva Técnica. Antes de 2014 nunca havia sido utilizado para abastecer a população.
17 bombas lançam a água do volume morto à uma altura que dê para recolhê-lo e tratá-lo para a distribuição. Foram orçados mais de R$ 80 milhões, incluindo os gastos com as bombas e tubulações. A primeira cota do Volume Morto de Atibainha acabou na metade do mês de outubro. A 2ª reserva técnica tem 160 bilhões de litros.
Quais os problemas de usar a reserva técnica?
No volume morto existem metais pesados que causam problemas no sistema nervoso, fígado, rins, inflamam pulmões, paralisam mãos podendo perder a visão ou até causar câncer. Esses metais não possuem tratamento para que sejam retirados da água.
Além disso, causa impactos no meio ambiente, afetando ecossistemas, esgotando a água de rios ou bacias. O custo do tratamento também é mais caro em até 40% do que um tratamento comum devido a quantidade maior de poluentes. Exemplos de metais pesados no volume morto são: mercúrio, cádmo e chumbo.
Outro problema é acabar com a biota existente. Em períodos de seca estes seres vão diretamente ao volume morto. AO mesmo tempo que usa a reserva, a fauna, flora e diversidade de micro-organismos são perdidos, demorando anos e anos para a recuperação.
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